Pixlr: um poderoso editor de imagens online
Publicado por Francis Rosário em 10 de novembro de 2010
Quando a tarefa é editar uma imagem todos lembram logo do Photoshop, porém o software da Adobe é consideravelmente caro para uso não profissional. Até existem alternativas gratuitas como o GIMP, porém sempre pecam no fator facilidade de uso.
Para suprir essa necessidade foi criado o Pixlr, um editor de imagens totalmente online desenvolvido em Flash. Sua interface se assemelha muito ao Photoshop e todas as funcionalidades básicas e até algumas avançadas do mesmo estão presentes.
Dentre os formatos suportados estão os mais populares como JPG, GIF e PNG. Você pode salvar as imagens no próprio sistema de armazenamento do Pixlr (requer conta gratuita), no seu computador ou então diretamente no Facebook.
O Pixlr está disponível em diversos idiomas, incluindo o Português.
0Porque eu abandonei o Opera
Publicado por Francis Rosário em 29 de outubro de 2010
Como todos sabem eu sou um dos maiores fanboys do Opera, ou pelo menos era até inicio do mês. Cansado de responder sempre a mesma pergunta resolvi escrever esse pequeno texto para esclarecer meus motivos.
O Opera sempre foi meu navegador favorito, em grande parte pela postura de desenvolvimento que sempre procurava focar nos padrão abertos da web. Claro que os fatores velocidade e interface também contavam bastante, porém não eram tão importantes assim.
Recentemente a Opera Software anunciou a versão 11 do navegador e a principal novidade são as extensões. Pera ai, a Opera sempre falou que seu navegador era completo e não precisava de extensões (eu concordo com isso) e agora foca todos os seus esforços nessa direção?
Isso me desanimou bastante em relação ao navegador, já que eu sou um dos usuários que espera há algum tempo pelo anuncio da aceleração por hardware no navegador. Sim, a aceleração por hardware é muito mais importante, principalmente em uma web que cada vez mais faz uso intenso de JavaScript e CSS3 para efeitos de animações. E claro, não podemos esquecer que o HTML Canvas seria muito beneficiado pela aceleração por hardware, assim como os gráficos via SVG.
Esses fatores aliados aos frequentes crashs do Opera na minha maquina me levaram a migrar para o Google Chorme. Porém a adaptação está sendo dificil, já que o Chrome possui diversas falhas para usuários que estavam acostumados com o Opera. Um bom exemplo é o dicionário do corretor ortográfico, que é uma verdadeira piada.
7Eu desisto
Publicado por Francis Rosário em 26 de agosto de 2010
Já fazem mais de dez anos que atuo na área de desenvolvimento web. Boa parte desse tempo foi dedicado a tornar a internet melhor e sempre entregar um trabalho de acordo com os padrões para meus clientes ou patrões.
Infelizmente o mercado não gosta de profissionais que façam as coisas do jeito certo. Muito menos de um profissional que seja especializado em interfaces, afinal para o mercado um bom profissional é aquele que faz de tudo um pouco.
O salário na área chega ao ridículo e trabalhos freelancers beiram a escravidão com valores minúsculos e prazos mais do que apertados.
A soma desses fatores fez com que eu tomasse a dura decisão de abandonar a profissão. Sim, após dez anos estudando e atuando na área eu desisti.
Felizmente o conhecimento é algo que levo junto e que ajudará muito na minha nova empreitada no mundo da produção de conteúdo para blogs.
Então é isso, profissionalmente meu foco mudou, porém continuarei compartilhando meu conhecimento e opiniões sobre desenvolvimento aqui no M.E. Linka.
Até mais.
3Agencias Web e o fantasma da falência
Publicado por Francis Rosário em 7 de julho de 2010
Vou falar agora de algo em que tenho grande experiência, a tão temida falência das empresas que trabalham com desenvolvimento web. Nesses dez anos que atuo na área já estive em quatro empresas que fecharam as portas de forma dramática.
O ramo de desenvolvimento web teve um “boom” no inicio da década devido a popularização da internet, muitas agencias de publicidade ou design gráfico embarcaram na onda e começaram a trabalhar com web. Em paralelo surgiram também inúmeras agencias dedicas exclusivamente ao desenvolvimento de web sites.
Nessa batalha feroz entre muitos concorrentes, incluindo os profissionais “freelancers” e “sobrinhos”, tivemos uma rápida saturação do mercado. Essa saturação acabou levando a primeira onda de falências múltiplas no setor lá pelos idos de 2006.
Nos anos seguintes o mercado se tornou mais exigente, as agencias se tornaram mais organizadas e eficientes. Tudo ia bem no setor, até que no final de 2008 veio a tão falada crise financeira mundial, que junto trouxe um corte de gastos por parte das empresas clientes levando a mais uma onda de falência no setor web.
Mas afinal, porque as empresas desse setor quebram tão facilmente? O que as empresas que se mantem no mercado tem de diferente?
Minha experiência como funcionário de diversas agencias que faliram aponta os seguintes erros:
Excesso de retrabalho
Esse é um fator comum em praticamente todas as agencias, as famosas “pequenas alterações” solicitadas pelo cliente ou bugs resultam num custo extra que acaba reduzindo a margem de lucro dos projetos.
Falta de uma reserva financeira
Na hora que se tem uma queda nas vendas de novos projetos é preciso ter uma reserva financeira que possa manter as contas da agencias em dia. Geralmente essa reserva é inexistem e acabam sendo necessários empréstimos durante períodos de “vacas magras”.
Muitos estagiários
A primeira vista estagiários podem parecer uma ótima forma de conseguir mão de obra barata. Porém eles acabam se tornando uma mão de obra cara, já que sua produtividade é infinitamente menor do que a de um funcionário experiente. Some a isso as despesas extras geradas em estrutura e verá que estagiários podem sair caro.
Contratos mal elaborados
Contratos são o ponto chave para o bom andamento de um projeto, são eles que determinam o andamento de um projeto. Contratos mau elaborados podem dar margem para alteração do escopo do projeto durante seu desenrolar, demandando assim mais mão de obra e desmotivando os funcionários envolvidos nele.
É preciso ter muito cuidado no setor e sempre estar preparado para tempos de dificuldade. O básico de qualquer empresas também se aplica ao setor, ou seja, otimize o processo de trabalho e reduza custos sempre que possível.
Para você que é funcionário recomendo tomar muito cuidado no momento de aceitar um emprego, procure saber como anda a saúde financeira da empresa antes de tudo.
E vocês, já passaram por uma experiência de falência? Teriam algo a acrescentar?
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