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MRV – A Hora do Pesadelo

As grandes empresas jogar cocô nos consumidores, e o que o governo faz a respeito? Nada. São as empresas de telefonia, os bancos, TV a cabo, varejistas e muitas construtoras com serviço MEDÍOCRE. No vídeo abaixo você pode ver o sofrimento de um casal com um problema absurdo em um apartamento comprado da MRV.

Tomei conhecimento do vídeo na reportagem da Gazeta do Povo: “Apartamentos da “nova classe média” são entregues com todo tipo de defeito“. Após não conseguir negociar uma solução com a construtora, a moradora resolveu postar o vídeo no Youtube, e só assim conseguiu atenção necessária. A construtora está reformando o apartamento com problemas.

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Desemprego na Espanha sobe para 24,44%


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Quase 25% da população está desempregada (figura: El País)

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Mais de metade dos jovens não tem emprego (figura: El País)

Enquanto o governo anuncia novas medidas para conter o déficit das contas públicas, como aumento de impostos e fim de benefícios sociais, a taxa de desemprego continua sua escalada impressionante desde o começo de 2008, quando alcançou um nível historicamente baixo. Hoje o número de desempregados no país da península ibérica ultrapassa 5,6 milhões e atinge quase 25% da população. Entre aqueles menores de 25 anos o nível mostra alarmantes 52%.

O futuro da Espanha – da Zona do Euro, e da Europa – está numa delicada corda bamba. De um lado o governo tenta segurar a corda como pode, do outro lado o mercado segura exigindo cortes nos gastos públicos, corte em benefícios sociais, aumento do tempo para aposentadoria, diminuição das aposentadorias, etc. No meio, balançando na corda está a população dos PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha).

A corda arrebenta no lado mais fraco, como sempre, mas nessa situação qualquer lado que soltar vai causar um estrago enorme. O plano para uma Europa unida e forte contra o poderio dos EUA parece ter chegado a um fim (ou será mesmo somente uma crise?). Mas quem sai ganhando não são os norte americanos, e sim os chineses, que transferiram uma gigantesca quantia de capital para dentro das suas fronteiras – para se ter ideia, a China detém quase um terço da dívida pública dos EUA.

Parece que no futuro serão os espanhóis e outros europeus que irão trabalhar para os chineses. Pelo menos vão ter um emprego.

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Imóveis usados em SP ficam 5% mais baratos

Em Janeiro desse ano os imóveis usados em SP registraram queda de 5,2%. No entanto, o presidente do SECOVI-SP não acredita que os preços irão se retrair porque em janeiro é natural essa queda devido a sazonalidade.

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Sobre a Islândia ninguém comenta

Leitura: Porquê o silêncio sobre a Islândia?

É incrível que um novo modelo de governo sendo testado na Islândia não seja coberto pela mídia internacional. O país que afundou completamente na crise de 2008 vem, através de seus cidadãos, tentando estabelecer novo governo que não seja capaz de permitir o arrombo financeiro causado pelos bancos do país (bancos da Islândia chegaram a ter mais lucros que o PIB do país, logo antes da crise, algo surreal). Ontem, o ex-Primeiro Ministro do país foi acusado e terá que pagar uma multa por conivência em todo o caso, entretanto, três outras acusações mais graves contra ele foram dispensadas.

Enquanto isso, no Brasil, o governo incentiva o sistema norte americano de investimentos imobiliários que se mostrou falido (empréstimos para quem já tem onde morar, hipotecas sobre imóveis não financiados, etc). A bolha já demasiadamente inflada não estoura porque o governo não para de jogar incentivos no mercado, empurrando para o futuro uma crise de sabe-se lá quais proporções.

Infelizmente o Brasil é muito maior que a Islândia e a possibilidade de um novo sistema de governo emergir do povo é praticamente impossível.

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4 Assuntos internacionais para acompanhar

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Síria

Em um lugar com milênios de história que incluem civilizações antigas, o que está em discussão é o futuro do país. O ditador Bashar al-Assad está sofrendo forte oposição ao regime. O que começou como protestos pacíficos nas ruas logo se tornou uma guerra civil. Organizações internacionais dizem que mais de seis mil civis já foram mortos pelo exército sírio comandado por al-Assad. O banho de sangue chamou a atenção da comunidade internacional que já instaurou sanções econômicas ao governo sírio e até à família do ditador. Mas estas ações não trouxeram diminuição da violência, e alguns países já estudam intervenção militar para destituir al-Assad. Até o Brasil recebeu pedido da ONU para enviar tropas, no caso de uma intervenção militar internacional.

Eleições EUA

O processo de escolha do candidato a presidência pelo Partido Republicano, que irá disputar contra Barack Obama, do Partido Democrata, está próxima de um fim. A concorrência entre Rick Santorum e Mitt Romney e outros pré-candidatos passou por uma extensiva votação entre delegados do partido em todos os estados da nação. Romney venceu nos estados mais importantes e está próximo de ser anunciado como o candidato que irá tentar ganhar a Casa Branca após um mandato de Barack Obama. Este último tentará a reeleição frente a um público americano decepcionado por tantas promessas de mudanças que tropeçaram na crise econômica e na impressionante dívida pública dos Estados Unidos.

Irã

A pedra no sapato dos EUA no Oriente Médio. O país persa a anos enfrenta a comunidade internacional no tocante ao seu programa nuclear. Enquanto o presidente Mahmoud Ahmadinejad nega que as pesquisas tenham fim militar, diversos países, principalmente Israel e EUA, dizem o contrário. Tendo o controle de extensas reservas de petróleo e do Estreito de Ormuz (estreito marítimo entre Irã e Omã por onde os EUA escoam petróleo comprado do Kwait, Iraque, Arábia Saudita e outros países), o Irã é uma grande e pontuda pedra no sapato dos EUA. Afim de parar o programa nuclear daquele país, diversas sanções econômicas começaram a ser impostas, inclusive por parte da França e Inglaterra. Ahmadinejad,em retaliação, parou de vender petróleo para algumas companhias destes países mais Estados Unidos. E prometeu que se a situação se deteriorar o próximo passo é fechar o Estreito de Ormuz. Do outro lado, o primeiro ministro de Israel está em campanha para levar o país a atacar o Irã, que é a maior ameaça ao país judeu.

Mercado Financeiro

PIGS: Portugal, Italia, Grécia e Espanha (Spain). O termo que apareceu em publicações econômicas se tornou lugar-comum para citar os países europeus que estão em situação financeira calamitosa. Em alguns casos incluem-se a Grã-Bretanha e a Irlanda no acrônimo, que se torna PIIGGS. Porcos ou não, o modo com que estes países conduziram suas economias na última década levou a aumento exagerado da dívida pública sem a contraparte do aumento de produtividade ou desenvolvimento tecnológico e econômico. A Grécia é o mais icônico dos países, já deu calote disfarçado (ganhou de credores perdão de parte da dívida), instituiu pacotes de cortes de gastos que diminuiu salários e os congelou, diminuiu aposentadorias, cortou gastos com saúde, educação e outros setores. Agora precisa crescer para conseguir para conseguir honrar seus compromissos, fato que só vai acontecer através de um milagre, já que todo investimento baseado em aumento da dívida não foi capaz de aumentar a produtividade do país nos anos de ouro, imagina agora com dramáticos cortes. Nos outros países a situação é diferente mas o buraco é o mesmo. Na Espanha o nível de desemprego está em 23%, para você comparar, o nível de desemprego dos EUA em profunda crise econômica está em pouco menos de 9%, o do Brasil está em 5,7%, e algumas cidades estão próximos de 3%, como é o caso de Curitiba. Mais da metade dos jovens até 25 anos na Espanha estão sem trabalho. Os detalhes dessa crise eu não tenho, mas é sabido que a Espanha passou por uma grave bolha imobiliária, entre outros problemas.

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