Novembro será grande!

Caros amigos,

Vocês devem ter notado que andamos meio quietos e que não temos enviado muitos e-mails ultimamente. Porém, fora os e-mails, nosso movimento está tudo, menos tranquilo – e as coisas estão prestes a esquentar. Por isso quero compartilhar um vídeo para explicar o que estamos planejando.

Assista-o aqui!

A maioria de vocês já deve estar sabendo do resultado das eleições nos Estados Unidos. Mas o que talvez vocês não saibam é que, essa semana, lançamos um tour “Faça as contas” por 21 cidades para impulsionar a próxima etapa do movimento climático nos Estados Unidos. Como o furacão Sandy nos mostrou de forma tão assustadora, quem quer que vença as eleições para um cargo político precisará enfrentar a realidade das mudanças climáticas e tomar medidas urgentes.

Porém, os Estados Unidos não podem resolver esta crise sozinhos, mesmo que seus líderes se dispusessem. Nós precisamos de um movimento maior e mais forte em todos os lugares do mundo. Na próxima semana vou escrever de novo para explicar nosso grande plano global para o ano que vem.

Esta semana quero somente destacar dois dos inúmeros esforços extraordinários que nossa rede da 350 está empreendendo em todo o mundo:

1. Índia Além do Carvão: dia 10 de novembro, nossos amigos da Índia realizarão um dia nacional de ação para mudar o discurso de “quanto carvão podemos queimar” para “que tipos de energia podem sustentar uma Índia próspera e saudável?” Dezenas de eventos estão previstos em todos os estados indianos.

2. Movimento Climático da Juventude Árabe: no mesmo dia da ação “Índia Além do Carvão”, neste sábado, o recém lançado Movimento Climático da Juventude Árabe, realizará ações em todo o mundo árabe: do Marrocos ao Líbano, da Líbia à Turquia. Juntos, eles difundirão uma mensagem dirigida à próxima reunião da ONU que acontecerá no Qatar nos meses de novembro e dezembro: os países árabes precisam começar a encarar a realidade das mudanças climáticas e assumir uma posição de liderança para enfrentar a crise.

Além disso, no Brasil, nossos organizadores estão planejando oficinas no Acre, em Alagoas, na Bahia e em São Paulo. Mais informações em breve. Eu poderia continuar compartilhando notícias de todo o mundo indefinidamente. No entanto, teremos muito mais novidades para compartilhar nas próximas semanas e meses, incluindo outras formas de envolver mais pessoas, independente do lugar onde você mora. Por enquanto, assista ao vídeo que gravei e compartilhe com os seus contatos as notícias sobre estes importantes esforços.

Seguimos juntos,

Bill e toda equipe 350.org

November 9th, 2012 | No Comments » | brasil

Nova fase do movimento climático global

Nós estamos viajando pelos Estados Unidos, lançando a campanha “Índia Além do Carvão” e dando uma força para o Movimento Climático da Juventude Árabe. Assista ao vídeo e ajude o movimento a crescer divulgando essas iniciativas.

November 8th, 2012 | No Comments » | brasil

O problema existe e a solução também!

Juliana Russar e Paula Collet(*)

Há poucos dias, foi divulgada a notícia de que setembro de 2012 empatou com o mesmo mês de 2005 como o setembro mais quente da história (os registros começaram em 1880). Somado a esse recorde temos o fato de que a temperatura média global dos últimos 331 meses está acima da média histórica e que, em agosto de 2012, pela primeira vez no registro histórico, a cobertura de gelo marinho do Ártico atingiu menos de 4 milhões de quilômetros quadrados, sendo a maior perda de gelo no Ártico já registrada.

Não é difícil ligar os pontos entre as mudanças climáticas que já estão acontecendo aos eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos e seu impacto na vida das pessoas, causando mortes, prejuízos econômicos, afetando nossa saúde, etc. Só para citar dois exemplos, no começo de setembro, a cidade de São Paulo teve o dia mais quente do inverno dos últimos 57 anos e, em janeiro, mais uma vez as chuvas de verão causaram enchentes e desmoronamentos, atingindo e afetando milhares de pessoas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Os cientistas estão fazendo sua parte ao tornarem públicas e divulgarem da maneira que podem informações qualificadas que servem de alerta para um dos problemas mais complexos que a humanidade enfrenta no século XXI. As pessoas também já estão sofrendo com as consequências do aquecimento global. Por que, então, os líderes mundiais não estão nos ouvindo e adotando em conjunto uma série de medidas para enfrentar as mudanças climáticas? Por que as rodadas de negociações internacionais multilaterais sobre mudanças climáticas não avançam? Por que a ciência parece ser incompatível com a política?

A resposta é dura, mas é simples. Chegar a um acordo global para implementar medidas a nível nacional e local para atacar as causas das mudanças climáticas, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, implica em uma mudança profunda na maneira como produzimos energia e como exploramos nossas florestas. Explicando melhor: precisamos parar de explorar petróleo, carvão e gás natural para gerar energia e precisamos parar de desmatar nossas florestas.

Porém, de acordo com as regras atuais do jogo, a indústria de combustíveis fósseis pode emitir sem pagar nada quanto carbono quiser na atmosfera, pois não existe nenhuma taxa ou punição para que pare de emitir (e, inclusive, recebe bilhões de dólares anualmente em subsídios ao redor do mundo para executar suas atividades) e isso não vai existir enquanto o poderoso lobby desse setor continuar infiltrado nas capitais federais, frequentando as negociações internacionais e influenciando os líderes mundiais, por meio do financiamento das suas campanhas políticas.

É por isso que, atualmente, a 350.org tem como alvo de campanha a indústria de combustíveis fósseis, pois sabemos que as reservas de petróleo, carvão e gás natural dessas empresas excedem 2.795 gigatoneladas de CO2 ou 5 vezes mais do que podemos emitir se quisermos evitar mudanças climáticas catastróficas, porém a lógica de negócio deles não leva em conta suas consequências.

Acreditamos que somente um movimento formado por cidadãos organizados de todo o planeta em busca de soluções para a crise climática tem força política suficiente para denunciar o que essas empresas estão planejando e mudar a realidade de baixo para cima. É importante dizer que esse crescente movimento abrange pessoas com os mais diferentes perfis, já que para um problema desse tamanho, é necessário muita criatividade e diversidade em busca de uma solução à altura. Não podemos mais esperar as soluções, precisamos ir em busca delas, daí a razão pela qual dizemos que ela virá de baixo para cima. Cada voto, cada compra, cada escolha que fazemos e cada manifestação e denúnica que desistimos de fazer têm consequências brutais nas nossas vidas.

Por isso, temos que sair da posição de conforto para tomar uma posição pelo fim do desmatamento, pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis, pelo uso de energias limpas, mostrando para os nossos representantes políticos que há milhões de pessoas no mundo que já estão agindo e que eles têm nosso apoio nessa transição para um modelo de desenvolvimento com baixa emissão de carbono, levando-nos para um mundo com energias limpas e renováveis, seguro e digno para as futuras gerações.

*Juliana Russar e Paula Collet são coordenadoras da 350.org no Brasil

Artigo publicado originalmente na edição de outubro do Jornal Cidadania da Fundação Casper Líbero

 

October 26th, 2012 | No Comments » | brasil

350.org na edição de outubro do Jornal Cidadania da Fundação Casper Líbero

Clique na imagem para conferir a matéria!

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October 25th, 2012 | No Comments » | brasil

Segunda sem carne

O que as mudanças climáticas têm a ver com o nosso atual padrão de consumo de carnes?

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Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), muito. Desde 2006, a organização reconhece que aproximadamente 18% das emissões globais de gases do efeito estufa (GEE) oriundas de atividades humanas vêm precisamente do setor pecuário. Mais do que isso, a FAO alega que a produção animal é uma das maiores causas dos mais urgentes problemas ambientais, incluindo também poluição de terra e água e perda de biodiversidade.

São muitas as razões pelas quais o setor pecuário é tão impactante sobre o meio ambiente, mas uma delas é a ineficiência no uso dos recursos alimentares, já que grandes quantidades de ração são utilizadas para produzir pequenas quantidades de carnes, laticínios e ovos. Disto decorre, por exemplo, que mais de 97% do farelo de soja produzido em todo o mundo é usado para alimentação de animais, o que também ocorre com mais de 60% do milho e cevada.

Por estes e outros motivos, o desmatamento na Amazônia brasileira tem, hoje, a pecuária como sua causa principal. O desmatamento da Amazônia, por sua vez, emite mais gases de efeito estufa do que qualquer outra fonte de emissões no nosso país. O Brasil tem hoje mais bois do que gente e é o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo. Tamanho crescimento deste setor implica não apenas em impactos sobre as mudanças climáticas e o meio ambiente, mas também sobre a saúde das pessoas e o bem-estar dos animais. Enquanto isso, o consumo per capita de carnes do brasileiro e da brasileira só aumenta, atingindo a marca de cerca de 220 gramas por pessoa por dia — um exagero em relação a qualquer padrão de referência do mundo.

Existem várias propostas por aí para fazermos a nossa parte na redução de tamanhos impactos do setor pecuário. Uma delas, que tem demonstrado ter um bom apelo junto à sociedade, às organizações e mesmo aos governos é a Segunda Sem Carne. Fácil: um dia por semana, tire a carne do prato — e descubra novos sabores. Presente em mais de vinte países, a campanha conta com o apoio de dezenas de instituições e celebridades, incluindo a Prefeitura de São Paulo e o ex-Beatle Paul McCartney, padrinho da campanha na Inglaterra. Longe de “apontar o dedo” ou exigir mudanças drásticas em hábitos de consumo, a Segunda Sem Carne parece uma maneira particularmente amigável e poderosa de reduzir os impactos do nosso comportamento de consumo sobre o meio ambiente, os animais e as pessoas.

Por tudo isso, a 350.org Brasil apoia a Segunda Sem Carne. E você? Vai aderir?

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October 8th, 2012 | Comentários Desligados | brasil

Dia do Petróleo

Caros amigos,

Temos acompanhado que devido ao desenvolvimento industrial e ao crescimento da população, a demanda mundial por energia suja tem aumentado a cada década e segue afetando milhões de pessoas. Nossas principais fontes são o gás natural, o carvão e o petróleo, que são responsáveis por 80% da energia consumida no mundo. Esses combustíveis fósseis são uma fonte de energia limitada, cara e acarretam em muitos impactos negativos, tanto sociais quanto ambientais, que devido às emissões de gases do efeito estufa, causadas pela queima desse tipo de combustível, são responsáveis em grande parte pelas mudanças climáticas que colocam em risco a vida do planeta.

No último sábado (29), dia do petróleo, ativistas da 350.org protestaram em frente a postos de gasolina de duas das maiores companhias petrolíferas do mundo, pedindo o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis. O protesto aconteceu simultaneamente em São Paulo e Salvador, onde os ativistas sujos de óleo pediram o não subsídio das mudanças climáticas visando fortalecer o coro contra o avanço dos combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, apontar para a sociedade a necessidade de discussão sobre o assunto e fomentar as discussões sobre esse tema e o quanto isso é importante para o futuro do planeta.

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“Nossa ação foi importante na medida em que despertou a curiosidade dos transeuntes,  principalmente dos que entravam e saíam do posto de combustível. Tenho certeza que, de alguma forma, aqueles motoristas dedicaram algum tempo a pensar na mensagem que estávamos passando. A escolha do local também foi estratégica: disputando atenção de soteropolitanos e turistas com o Farol da Barra e o mascote da Copa que estava sendo apresentado no local, queríamos causar certo impacto. Estávamos pintados de preto, representando a dependência dos combustíveis fósseis em nossas vidas hoje. Isso acontece pela influência e lobby das grandes empresas sob chancela de nossos governos, que insistem em financiar a destruição do planeta. Por mais difícil que possa ser para algumas pessoas imaginar, é sim possível um futuro em que o uso desses combustíveis seja mínimo, e o investimento em fontes de energia alternativa seja a prioridade.” disse Diêgo Lôbo, 22, um dos participantes da ação em Salvador.

“A ideia da ação sobre combustíveis fósseis foi provocar um debate sobre o tema e apontar para a sociedade que não precisamos ser dependentes de fontes sujas e limitadas de energia. Com isso, através dessa ação, pedimos para que tanto os governos quanto as empresas, passem a investir mais em energias de fontes limpas e em pesquisas que possam solucionar esses problemas em busca de um mundo mais sustentável.” relatou Geinne Monteiro, 22, que esteve presente na ação em São Paulo.

Os Governos, ao invés de investir em fontes limpas de energia e incentivar pesquisas que reduzam tais impactos ambientais têm caminhado no sentido oposto aplicando dinheiro em combustíveis fósseis e energia nuclear. De acordo com uma pesquisa de opinião pública da ONU, 66% das pessoas que responderam elegeram o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis como prioridade. Acabar com esse subsídio levaria a reduções maciças nas emissões que estão superaquecendo nosso planeta. Investir em fontes limpas de energia poderia ajudar a nivelar o campo econômico e provocar uma revolução sustentável ao redor do mundo.

Nós temos a ameaça diante de nós e sabemos que juntos podemos guiar os nossos líderes para a solução com ação e criatividade. Se não apontarmos logo essa mudança estaremos colocando em risco a sobrevivência das gerações futuras e de todo o planeta.

A 350.org em parceria com a Avaaz e outras organizações conseguiram através de uma petição, coletar mais de um milhão de assinaturas para acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis, mostrando que a população não quer mais beneficiar as grandes companhias de petróleo, gás e carvão, que cada vez mais enriquecem ao nosso custo.

De acordo com uma pesquisa da BBC, sobre o uso dos combustíveis fósseis, quase 60% do petróleo é utilizado apenas para o transporte e segundo a Revista Forbes, Exxon Mobil, Royal Dutch Shell e Petrobras estão entre as quatro maiores petrolíferas do mundo.

Os governos do mundo gastam cerca de US$ 1 tri em subsídios aos combustíveis fósseis e a única maneira de impedir que milhões de toneladas de dióxido de carbono sejam emitidos é acabar com esse investimento e estabelecer grandes metas no incentivo para o uso de energias limpas e renováveis, além de garantir acesso e segurança energética a todos. É possível utilizar melhor esses trilhões investindo em energia renovável, eficiência e segurança energética, proteção de espécies, saúde pública e educação.

 

Rafael Amorim Fernandes

Voluntário 350.org

Raphael Gomes

Organizador da rede da 350.org

 

October 2nd, 2012 | Comentários Desligados | brasil

Dia do Petróleo

Hoje, dia do petróleo, ativistas da 350.org protestaram pedindo o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis. O protesto aconteceu simultaneamente em São Paulo e Salvador, onde os ativistas sujos de óleo pediram o não subsídio das mudanças climáticas.

Todos os anos, empresas de petróleo, carvão e gás natural recebem cerca de US$ 1 trilhão em subsídios ao redor do mundo.

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September 29th, 2012 | Comentários Desligados | brasil

Balanço da Rio+20: uma perspectiva mobilizatória

Paula Collet, coordenadora da 350.org no Brasil, escreveu um artigo para a edição de julho de 2012 do periódico Pontes. Confira abaixo.

Neste artigo, a autora realiza um balanço das atividades da ONG 350.org na Rio+20. Embora reconheça a necessidade de muitas mudanças no que diz respeito à participação da sociedade civil e ao desenvolvimento sustentável, a autora considera que a Rio+20 conferiu uma grande responsabilidade aos movimentos sociais nesse processo de transformação.

A 350.org é uma organização não-governamental (ONG) que surgiu com o objetivo de ajudar organizações, governos, instituições e pessoas a empoderarem-se e fazer da 15ª Conferência das Partes (COP, sigla em inglês) – realizada em Copenhague – um momento decisivo das negociações climáticas, que nos liderasse para a redução das emissões de carbono até 350 partículas por milhão (ppm) de CO2 na atmosfera.

Depois de Copenhague, o movimento climático – inclusive a 350.org – passou por um processo de amadurecimento e reflexão sobre como dar continuidade ao objetivo referido acima em outras frentes, para além dos possíveis tratados globais. Nesse processo, algumas coisas ficaram claras: o movimento climático é forte e global, e as ações que conectam pessoas dentro das negociações com as que estão protestando fora, mais os milhares de espectadores que estão em seus países acompanhando as notícias e querendo influenciar seus governos de alguma forma, produzem uma união de forças poderosa e necessária. Além disso, também ficou claro que os motivos que impedem que os países alcancem um acordo não têm origem nas negociações, mas sim nos governos – que muitas vezes não refletem o interesse de suas populações.

Por isso, em 2010, a 350.org criou uma campanha mundial voltada ao empoderamento das pessoas, bem como a estimulá-las a criar as soluções que queriam para o mundo e convocar seus líderes políticos a acompanhá-las. Em 2011, a ONG incentivou sua rede a pressionar os governos para que cuidassem das pessoas e do meio ambiente, em detrimento dos interesses econômicos de uma minoria. Nesse mesmo ano, a 350.org enviou uma grande equipe a Durban (África do Sul) para participar da COP 17 sem grandes mobilizações ou intervenções; a proposta era aproximar os integrantes da equipe global e os parceiros da ONG para que trocassem ideias, apresentassem planos e articulassem novas parcerias.

Durante a COP, a equipe observou que as negociações estavam enfraquecidas e que sua presença naquela Conferência a afastava de seus objetivos. Para uma equipe global que promove mobilizações, treinamentos e campanhas locais (nacionais e regionais), esse quadro exigia novas medidas. Nesse sentido, a 350.org juntou-se com outras organizações e jovens e realizaram uma manifestação semelhante ao “Occupy Wall Street”, à frente do local onde se realizava a plenária da COP. Negociadores de países parceiros, lideranças africanas e todos aqueles que não se sentiam representados pelas decisões da reunião foram convidados para fazerem suas vozes serem ouvidas em um enorme jogral – prática utilizada no movimento “Occupy” e conhecida como “microfone humano” – nos corredores da negociação.

Apesar da importância dessa iniciativa, a 350.org decidiu que não mais deslocaria um grande número de seus integrantes de todo o mundo para as conferências internacionais. Após Durban, a ONG concentrou-se em levar equipes pequenas e regionais para as conferências, dar oportunidade para organizadores locais se destacarem e utilizarem o momento para reforçar as redes e parcerias regionais.

Leia mais aqui

 

July 30th, 2012 | Comentários Desligados | brasil

As emoções de junho

Caros amigos!

O mês de junho foi repleto de grandes emoções e ações! Confira aqui algumas fotos

Começamos o mês com uma formação de multiplicadores na cidade do Rio de Janeiro e a participação na Conferência de Jovens – Youth Blast. Fizemos em parceria com a Avaaz uma foto oportunidade na Praia de Copacabana e um tuitaço pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis, que conectou a Rio+20 com as negociações do G-20 e com manifestações no mundo inteiro, e trouxe de volta às mesas de negociações a discussão sobre o tema. Fomos também até a Cúpula dos Povos, e participamos do encontro intergeracional com a Marina Silva e tantos outros que estão lutando por um mundo melhor e que serviram de fonte de inspiração para as mais de duas mil pessoas que estavam ali. Tivemos também momentos de indignação e manifestação que culminaram com a nossa saída da Conferência Oficial embalada por um enorme grupo de jovens e por Bill McKibben que veio nos prestigiar e apoiar, deixando bem claro que o futuro que queremos não está dentro das negociações! Fizemos também grandes parcerias nacionais e internacionais, além de muitos amigos e aliados.

Sabemos que muitos de vocês nos acompanharam e apoiaram nessa jornada das mais diversas maneiras e por isso gostaríamos de agradecê-los e convidá-los para verem e compartilharem as fotos destes importantes momentos: world.350.org/brasil/2012/06/29/350-org-na-rio20/

Estamos colocando o corpo, a mente e o coração em ordem para planejarmos o nosso segundo semestre! Fiquem atentos que logo, logo enviaremos mais informações!

Obrigada por todo apoio e empenho de vocês nessa jornada! Vocês são o motor da nossa organização!

Em frente,

Paula e Juliana, por toda a equipe da 350.org

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July 4th, 2012 | Comentários Desligados | brasil

350.org na Rio+20

5 a 13 de junho – Treinamento para multiplicadores com a participação de organizadores da rede da 350.org no Brasil e América Latina

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7 a 12 de junho – Youth Blast – Conferência de Jovens para a Rio+20

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17 de junho – “Ativistas Abrem Nota Enorme de US$ 1 Trilhão na Praia de Copacabana durante a Rio+20″

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18 de junho – Tuitaço global pelo fim dos subsídios aos combustíveis fósseis

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20 de junho – Jamie Henn, diretor de comunicação da 350.org, participando dos Diálogos Intergeracionais para a Sustentabilidade na Cúpula dos Povos

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