Policiais filmados em abordagem violenta
Excesso claro dos policiais no vídeo abaixo. Após conter o suspeito, aplacando a resistência, agrediram sem qualquer necessidade.
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Policiais algemam homem e o arrastam com viatura
No vídeo a seguir, cenas de irracionalidade de policiais sul-africanos, que algemam um homem à viatura e o arrastam pelas ruas:
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Cada um cuida do preso que lhe agrada
Ontem a mídia baiana noticiou o protesto de policiais militares presos no Batalhão de Choque da Polícia Militar da Bahia, que reclamavam da mudança na regra de visitas no cárcere. Para quem não sabe, o Batalhão de Choque é o “presídio da PM”, onde ficam custodiados policiais condenados por cometimento de crimes, bem como aqueles com prisão provisória/preventiva. A Corporação explicou o que ocorrera:
A Polícia Militar informa que a nova medida adotada em relação aos dias de visita aos 46 custodiados na Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP), localizada no Batalhão de Polícia de Choque, tem o objetivo de organizar os dias de visita no intuito de oferecer mais tranquilidade aos custodiados e seus familiares.
A mudança, estabelecida pelo Tribunal de Justiça e Corregedoria Geral da Polícia Militar, regula como dias de visita as quartas-feiras, sábados e domingos a partir da divisão dos custodiados em grupos (A, B e C), em regime de rodízio.
Além disso, a nova regra permite oferecer mais segurança àquele aquartelamento, uma vez que efetiva o controle de acesso de pessoas nos turnos da manhã (8h às 12h) e tarde (14h às 17h) e aos domingos das 8h às 17h. A PM salienta que esta medida atende ao prescrito no Código de Processo Penal Militar.
Como alguém que se ocupa do tema “Direitos Humanos”, gostaria de provocar os seguintes questionamentos: por que muitos policiais militares se manifestaram, principalmente nas redes sociais, em favor ao protesto dos presos e se calam, e geralmente criticam, protestos de presos comuns, em presídios comuns, em situações de flagrante desrespeito aos direitos fundamentais? Por que não se vê, agora no caso dos policiais encarcerados, a manifestação pública de nenhuma entidade de proteção ao direitos humanos?
Neste nosso Brasil, ao que parece, cada um cuida do preso que lhe agrada.
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Festa de 10 anos – turma de soldados PMBA 2003
A turma de soldados formada em 2003 na Polícia Militar da Bahia realizará um evento que outras turmas e grupos policiais deveriam copiar: uma festa de confraternização em comemoração aos 10 anos de ingresso na corporação. Com todos os desafios enfrentados no dia-a-dia, reunir os amigos e harmonizar as parcerias é o mínimo a se fazer:
As bandas que tocarão na festa, em uma das principais casas de show de Salvador, são a Paparicco, Som de Mala e Show 10.
Compareçam no próximo domingo!
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O sistema carcerário brasileiro em números
Infográfico do Brasil de Fato.
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Desmilitarizar é “virar mangue”?
A discussão sobre a “desmilitarização” das polícias ostensivas brasileiras sempre gera polêmica e discussões acaloradas. Parte dos policiais entende que esta é uma medida que gerará um afrouxamento perigoso, gerando indisciplina e quebra da ordem estabelecida (?). Outra parte defende a desmilitarização como um arejamento do ambiente de trabalho, uma tentativa de aquisição de dignidade e voz.
Há, também, aqueles que visualizam o que chamam de “desmilitarização” como a inexistência de regras, fiscalização e controle. Por fim, ouve-se a sociedade, que por não conviver no cotidiano das instituições, fala de desmilitarização apenas na perspectiva de quem sente a opressão bélica praticada por policiais militares nas ruas.
Neste calhamaço de conceitos e (des)entendimentos, não se vislumbra defesa definida e séria sobre o que viria a ser a tal desmilitarização. Às vezes, flagra-se dois debatedores tratando de coisas distintas, buscando “vencer” a discussão sobre problemas diferentes – consenso impossível de ocorrer.
Por mim, de modo geral, defendo polícias militares com direito à liberdade de expressão e à manifestação sindical, desvinculação das forças armadas (que possuem vocação e missão distinta das polícias), extinção de medidas administrativas disciplinares medievais como a detenção, moralização ética, iniciando pelos desvios percebidos nos escalões superiores, e intolerância com desrespeitos ao cidadão, notadamente os ocorridos em vielas de periferias com público de cor e classe social bem definida.
Antes de iniciar qualquer debate, é preciso dar um passo atrás e consensualmente definir o objeto da discordância: desmilitarizar é acabar com o acatamento às regras, é permitir o desrespeito às ordens funcionais? É, em termos populares, permitir que tudo vire “mangue”? Sem definir o que seja militarismo nas PM’s sempre haverá quem tenha esta interpretação propositadamente, visando desqualificar os argumentos legítimos.
Eis a dica às entidades de classe e aos formadores de opinião policial: definam o seu conceito de desmilitarização. Sem este passo, esta reivindicação sempre parecerá leviana, indigna, anárquica (no pior sentido da palavra).
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Coronel é preso por Deputado
Após a acusação de ter cometido o vergonhoso ato de interceptar ilegalmente comunidades no facebook e emails de bombeiros militares, o Corpo de Bombeiros Militares do Rio de Janeiro é manchete novamente por suspeita de arapongagem e práticas que anulam o direito à liberdade de expressão e à reivindicação política junto a parlamentar. Desta vez, também vergonhosamente, parece que um coronel foi preso pelo ato:
Uma reunião entre bombeiros, policiais militares e deputados terminou em confusão no fim da tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Um grupo de cerca de 100 militares e suas famílias reunia-se com os deputados Marcelo Freixo e Janira Rocha, do PSOL, e com Geraldo Pudim e Clarissa Garotinho, do PR. Em pauta: a PEC 300, que estabelece patamares únicos de remuneração para policiais e bombeiros em todo o país, e a anistia dos líderes grevistas de 2012. A confusão começou quando, ao fim do encontro, Pudim e os militares foram para o Palácio Tiradentes, onde fica o plenário da Alerj. O parlamentar afirma ter visto que homens à paisana fotografavam o grupo, posicionados nas escadarias e ao redor do Palácio Tiradentes.
Pudim deu voz de prisão a um coronel dos Bombeiros identificado como Jorge Benedito. Ele seria, segundo o deputado, o líder do grupo que captava imagens. “Percebi uma movimentação estranha e identificamos 32 agentes da P2 e do B2 (serviços reservados da PM e dos Bombeiros). A Alerj estava cercada por Arapongas. Perguntei o motivo das fotos, mas o coronel só me disse que estava trabalhando. Dei voz de prisão”, disse Pudim. “Chamei a polícia. Eles serão levados para a 5ª DP)”, disse.
De acordo com Pudim, agentes do Corpo de Bombeiros e da Polícia estão sendo vistos na Alerj já cerca de uma semana. “Eles querem identificar os militares que denunciam os abusos que acontecem nos quartéis. E a assembleia não pode ser conivente com isso”.
O coronel e um subordinado estão detidos por seguranças da Alerj. Um tenente-coronel da PM foi à Assembleia para uma reunião na sala da presidência da Casa. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Corpo de Bombeiros negou que alguém da corporação tenha sido preso, e deu sua versão para o ocorrido: “Uma equipe de militares do serviço de inteligência estava do lado de fora da Alerj monitorando os acontecimentos, de modo a subsidiar estratégias que evitem manifestações radicais contra a instituição e contra a sociedade”. Também procurada pelo site de VEJA, a comunicação da Polícia Militar não se manifestou.
O líder da greve dos bombeiros no Rio de Janeiro, Benevenuto Daciolo, em 2011, integrava o grupo que foi à Alerj conversar com parlamentares. Daciolo foi expulso da corporação por ter organizado uma série de protestos no estado, entre eles a invasão ao Quartel General, e por ter sido acusado de incitar o movimento grevista de fevereiro de 2012. Na ocasião, o cabo foi flagrado em escutas telefônicas combinando a nacionalização do movimento da categoria com Marco Prisco, então líder da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares da Bahia. Daciolo foi levado para a 5º DP(Centro).
Na semana passada, o site de VEJA mostrou que os Bombeiros espionam facebook e e-mails de militares para identificar e prender os que criticam a corporação. Na última segunda-feira, um grupo de 20 bombeiros foi preso por discutir pelo facebook e e-mails pessoais questões consideradas internas pelo Corpo de Bombeiros.
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Será que um policial ou bombeiro militar tem o direito de votar mas não pode se reunir com seus representantes eleitos para tratar de suas causas?
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Concurso Soldado PMSE 2013 é inevitável
Clique no banner acima e acesse o post do blog Concurso Policial, que aponta a quantidade de PM’s que tem ido para a reserva na Polícia Militar de Sergipe, tornando necessária a contratação de mais policiais.
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Pesquisa: maioria é a favor da desvinculação das PM’s às Forças Armadas
Mais de mil leitores do Abordagem Policial responderam à nossa pesquisa sobre a desvinculação das polícias militares brasileiras das Forças Armadas. A questão se refere à norma constitucional que considera as PM’s “forças reservas e auxiliares” do Exército Brasileiro, obrigando, assim, que as normas aplicadas aos militares federais sejam admitidas nas práticas das polícias militares.
Setenta por cento do nosso público é contra esta vinculação:
Uma nova enquete está no ar. Desta vez, sobre a carreira única nas polícias brasileiras. Você é a favor? Vote no menu ao lado!
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Menos iPhone, menos Vodka, menos Comunismo.
Há muito se percebeu que a maioria dos crimes violentos ocorridos nos grandes centros urbanos não ocorre por fome e sede. É que a composição dos Titãs está vigorando já faz algum tempo: “A gente não quer só comida/A gente quer comida/Diversão e arte”. Isto quer dizer que a rapaziada, e a moçada, é mais exigente, e estão ligados em coisa maior do que o prato de feijão e coisas que o valham.
Tal qual o filho da classe média, o jovem pobre quer curtir, se comportar como ícones de sua geração, mostrar atitude, se destacar, enfim, viver o que é da juventude. E viver deste modo tem sido assimilar os conceitos que o capitalismo nos ensina, principalmente através dos veículos de comunicação, enxertados de tentações publicitárias.
E é curioso como meu amigo da classe média, com filhos adolescentes exibindo iPhone e comprando vodka com notas de cem reais dadas de mesada pelo pai, se apressa em dizer que “os trombadinhas não querem mais trabalho, mas roubar para fumar e cheirar droga”. Não que o modelo adequado seja um desses dois jovens, mas seguiremos falindo enquanto insistirmos que o jovem, por ser pobre, deve ter apenas trabalho, pão e água para ser digno.
Matar, agredir e lesionar o direito do outro não são atos justificáveis por contextos sociais, mas devemos entender estes contextos para estancar o sangramento. E aqui precisamos admitir que a inserção dos nossos jovens na prática da violência tem a ver com as demandas por consumo e autoafirmação gerados pelo sistema capitalista. Jovens sem estrutura familiar, educacional e afetiva tendem a buscar alternativas ao caminho tradicional de conquista de identidade. É assim que a vida em uma estrutura criminosa tende a seduzir.
Já que não vislumbro uma revolução socialista em nosso país, onde os recursos seriam distribuídos equitativamente e termos como “competição”, e “mercado” seriam ressignificados, parece que oferecer a nossos jovens alternativas à atual alternativa (geralmente a prática criminosa mais ou menos organizada) é um caminho relevante. Estou falando da arte, do esporte e da militância política.
Estes são ramos que costumam apaixonar a juventude, mas que geralmente não lhes são adequadamente apresentados, pelo menos não incluindo-os como protagonistas de uma trajetória sustentável. Garantir o trânsito do jovem por essas instâncias culturais é dar-lhe liberdade crítica, autoafirmação, perspectiva. É fazer com que a violência seja uma opção a menos como estilo de vida.
É desafiador e problemático, mas mais aplicável que o sonho da divisão igualitária dos recursos – quimera de muitos que não percebem vidas sendo ceifadas dia após dia sob a sombra de sua omissão comunista.
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