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Procurando uma série teen leve, divertida e com ótima trilha sonora? Seus problemas acabaram!

Jane By Design é mais uma produção teen do canal norte-americano ABC Family, que também exibe a série Pretty Little Liars. A série conta a história de Jane, uma adolescente super comum e que ama moda. Jane tem um olho muito bom mesmo para montar produções e estilizar roupas, e um closet de dar inveja! Tá, mas não vou me aprofundar nisso agora… Jane descobre uma oportunidade de estágio em uma grife, mas acaba sendo confundida como uma adulta e é contratada!

Agora ela tem que encarar uma vida complicada, conciliando o colégio com o trabalho e tendo que esconder seu segredo de todos – do irmão mais velho à sua chefe super exigente, passando pelos colegas de trabalho e de escola. O único que sabe toda a verdade é Billy, seu melhor amigo que a ajuda sempre que ela se mete em alguma confusão. E haja confusão, viu! Sempre acontece alguma situação que põe em risco o emprego dos sonhos de Jane, ou a exposição de sua verdadeira identidade.

Os personagens são todos muito cativantes e divertidos. Temos India, que trabalha com Jane e tenta sempre atrasar a vida da menina. Outra que também não se dá super bem com Jane é Lulu, a garota popular do colégio que mantém um relacionamento secreto com Billy. A chefe de Jane, Grey, é muito exigente e viaja muito, o que provoca situações bizarras como as aparições repentinas dela na webcam (nem sempre em cenários normais). Na firma também trabalha Jeremy, um estilista garanhão com um sotaque britânico maravilhoso *-*

Além de Lulu, outra pessoa que estuda com Jane é Nick, um atleta pelo qual ela tem uma queda desde sempre, mas que nunca deu muita atenção a ela… Outra personagem que aparece bastante é Rita Shaw, orientadora pedagógica do colégio que estudou com o irmão de Jane. Na época, ele era o atleta popular e ela era alvo das brincadeiras de mau gosto do resto do colégio, assim como Jane.

Jane By Design tem esse tom meio sessão da tarde, como muitos já disseram por aí, e parece a mistura perfeita de “O Diabo Veste Prada” com “Awkward”. Já falei que a trilha sonora é uma beleza, não é? Se você ainda não se convenceu: como a série é sobre moda, volta e meia aparecem roupas e acessórios fantásticos, coisa de querer colar no mural de inspirações.

A série estreou nesta midseason e já está no oitavo episódio da primeira temporada. Está prevista a exibição de mais dois episódios para as próximas semanas, depois disso dedinhos cruzados para que ela retorne na summer ou na fall season!

Hoje essa frase simplesmente apareceu na minha cabeça. Lógico que esse tipo de coisa não vem do nada, por isso tenho quase certeza de que o que engatilhou esse tipo de pensamento foi uma coisa chamada nostalgia. É, eu sou nostálgica e ponho a culpa na minha memória, que é uma coisa incrível. Qualquer um ficaria surpreso com a riqueza de detalhes que consigo descrever situações bobas e aleatórias, aparentemente insignificantes. Se faço isso com coisas aleatórias, imagine do que não sou capaz com o que realmente significou algo. É quase uma experiência 3D.

Depois que comecei a escrever em blogs, dei uma certa folga para a minha memória. É só postar que fica ali, guardado para a posteridade (ou não – obrigada Weblogger) e basta apenas passar os olhinhos sobre o texto para se lembrar de coisas que deveriam ser esquecidas.

Hoje encontrei uns posts sobre como eu não curto despedidas e bla bla e simplesmente fiquei chocada ao constatar que a maioria das coisas que escrevi ali e que acreditava piamente que aconteceriam simplesmente não se concretizaram. Principalmente sobre ter me afastado de algumas pessoas importantes e queridas, simplesmente porque agora somos todos muito ocupados e nossos horários não batem mais. Sabe quando você pensa em ligar para alguém e desejar feliz aniversário, sabe o número de cor, mas de repente bate aquela dúvida? “Não falo com a pessoa faz tanto tempo, será que o número mudou?” E aí você simplesmente deixa pra lá.

Eu tinha a certeza absoluta de que tudo que aconteceu naquela época era para o melhor, e olhando de novo eu realmente não tomaria outra decisão. Mas será que valeu a pena?

Será que precisa ser sempre assim?

O que será que essas pessoas pensam – se é que elas ainda pensam - sobre isso ? O que eu mais queria agora é que uma dessas pessoas tivesse a oportunidade de ler algumas coisas que li hoje, que foram escritas há alguns anos, só para perceber que do meu lado da corda a realidade e a expectativa também se encontram a milhões de km de distância uma da outra.

Talvez estes pensamentos sejam apenas o preço que tenho que pagar por sempre confiar em amanhãs que nunca chegaram.

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