A Traição de Devadatta

06/04/2012 às 9:26 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus)
Tags: Ajatasatru, Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Maudgalyayana, Rajagriha, Sangha, Siddhartha, Sidharta Gautama

O monge Devadatta ficou possído de uma natureza arrogante. Era impaciente com quaisquer restrições. Ele aspirava suplantar o Buda, mas os monges, ele sabia, não se juntariam a ele em uma revolta aberta. Para tal objetivo, ele necessitava do apoio de algum rei ou príncipe.

“O Rei Bimbisara é um homem velho”, disse para si certo dia; “o Príncipe Ajatasatru, que é jovem e valente, está ansioso para sucedê-lo ao trono. Eu poderia aconselhar o príncipe a seu favor e, em retribuição, ele poderia me ajudar a tornar-me líder da comunidade.”

Ele foi ver Ajatasatru. Dirigiu-se a ele em termos elogiosos; enalteceu sua força, sua coragem, sua beleza.

“Oh, se você fosse rei”, disse Devadatta, “que glória seria para Rajagriha! Você conquistaria os países vizinhos; todos os soberanos do mundo prestariam-lhe homenagem; você seria um mestre onipotente, e seria adorado como um Deus.”

Com tais palavras, Devadatta ganhou a confiança de Ajatasatru. Ele recebeu muitas prendas preciosas, e tornou-se ainda mais arrogante.

Maudgalyayana notou as frequentes visitas de Devadatta ao príncipe. Ele decidiu alertar o Bem-Aventurado

“Meu senhor”, ele começou a dizer, “Devadatta é muito amigável com o Príncipe Ajatasatru.”

O Bem-Aventurado interrompeu-lhe.

“Deixe Devadatta agir como lhe aprouver; logo saberemos a verdade. Estou ciente de que Ajatasatru presta-lhe homenagem; isto não o faz avançar um único passo no caminho da virtude. Deixe a glória de Devadatta em sua arrogância! Será a sua ruína. Como a bananeira e o bambu que frutificam apenas para morrer, assim as honras que Devadatta está recebendo somente apressarão a sua queda.”

A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].

Fonte: Sacred-Texts em www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm

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    As Relíquias de Bimbisara

    13/01/2012 às 9:57 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus, Lugares Sagrados do Budismo)
    Tags: Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Kapilavastu, Siddhartha, Sidharta Gautama

    Bimbisara agradeceu o Mestre pela valiosa lição que ele ensinou ao seu filho. Então ele disse:

    “Bem-Aventurado, tenho um pedido a fazer.”

    “Fale”, disse o Buda.

    “Quando você se for, oh Bem-Aventurado, serei incapaz de prestrar-lhe honra, serei incapaz de fazer-lhe os costumeiros oferecimentos, e isto muito me entristecerá. Dê-me uma mecha dos seus cabelos, dê-me as aparas das suas unhas; eu as colocarei em um templo no meio do meu palácio. Assim, reterei alguma coisa que seja parte de você e, todos os dias, decorarei o templo com guirlandas (de flores) frescas, e queimarei incensos raros.”

    O Bem-Aventurado deu ao rei essas coisas pelas quais solicitara, e disse:

    “Pegue meus cabelos e essas aparas; coloque-as num templo, mas em sua mente, coloque o que tenho ensinado a você.”

    E como Bimbisara alegremente retornou ao seu palácio, o Mestre partiu para Kapilavastu.

    A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].

    Fonte: Sacred-Texts em www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm

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    A Garça e o Peixe

    12/01/2012 às 8:27 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus, Lugares Sagrados do Budismo)
    Tags: Ajatasatru, Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Siddhartha, Sidharta Gautama

    Quando Bimbisara ouviu que o Mestre estava deixando o Bosque dos Bambús, para ficar fora por algum tempo, ele foi visitá-lo com seu filho, o Príncipe Ajatasatru.

    O Mestre olhou para o jovem príncipe; então voltou-se para o rei e disse:

    “Ajatasatru pode ser digno do teu amor, oh Rei?”

    Novamente ele olhou para o príncipe, e disse-lhe:

    “Ouça bem agora, Ajatasatru, e pondere minhas palavras. A astúcia nem sempre tem sucesso; a maldade nem sempre prevalece. Uma história provará isto, a história de algo que aconteceu há muito tempo, algo que eu vi com os meus próprios olhos. Naquela ocasião, eu estava vivendo numa floresta; eu era uma árvore-Deus. Essa árvore cresceu entre dois lagos, um pequeno e pouco atraente, e o outro grande e belo. O pequeno lago estava cheio de peixes; e no grande, flores de lótus cresciam em profusão. Durante um certo verão de calor opressivo, o pequeno lago quase secou completamente; enquanto o grande lago, como era protegido do sol pelas flores de lótus, sempre tinha abundância de água e permaneceu agradavelmente fresco.

    Uma garça, passando entre esses dois lagos, viu o peixe e parou. De pé sobre uma perna, ela começou a pensar: ‘Esses peixes seriam uma recompensa legal. Mas esses peixes são rápidos; eles provavelmente escaparão mesmo se eu atacá-los muito avidamente. Devo usar a astúcia! Eles estão tão desconfortáveis neste lago seco! E lá está aquele outro lago, profundo, cheio de água fresca, onde eles poderiam nadar a contento de seus corações!’

    Um peixe viu a garça em profundo pensamento, e de aparência tão solene quanto um eremita, e indagou: ‘O que você está fazendo aí, venerável pássaro? Você parece imerso em pensamento’. ‘Estou a meditar, oh peixe’, disse a garça, ‘sim, de fato, estou a meditar. Estou querendo saber como você e seus amigos poderão escapar do seu triste destino’. ‘Nosso triste destino! O que você quer dizer’? ‘Você sofre naquela água rasa, oh infeliz peixe! E a cada dia, como o calor torna-se mais intenso, e a água mais escassa, então o que será de você? Logo o lago estará completamente seco, e todos vocês perecerão! Pobre, pobre peixe! Eu choro por você’.

    Todos os peixes tinham ouvido o que a garça dissera. E ficaram cheios de consternação. ‘O que será de nós’, eles gritavam, ‘quando o calor tiver secado o lago’? Eles voltaram-se para a garça: ‘Pássaro, oh venerável pássaro, você pode salvar-nos’? A garça novamente fingia estar perdida em pensamento; finalmente, ela respondeu: ‘Creio que vejo uma saida para a sua miséria’. O peixe ouviu ansiosamente. A garça disse: ‘Há um lago maravilhoso muito próximo daqui. É consideravelmente maior que este no qual você vive, e as flores de lótus que cobrem a superfície protegem a água do rigor do verão. Acredite em minhas palavras, vá viver naquele lago. Posso pinçá-los no meu bico, um de cada vez, e carregá-los para lá. Dessa forma, todos vocês serão salvos’. O peixe ficou feliz. Estavam prestes a aceitar a sugestão da garça quando um caranguejo falou: ‘Nunca ouvi nada tão estranho’, ele exclamou. O peixe indagou-lhe: ‘O que te surpreende tanto nisto’? ‘Nunca’, disse o caranguejo, ‘nunca, desde os primórdios do mundo, eu soube que uma garça tivesse interesse em peixes, a menos que fosse para comê-los’. A garça assumiu um ar de ofendida, e disse: ‘O quê, seu caranguejo malvado! Você suspeita de eu estar tentando enganar esses pobres peixes que se encontram em perigo eminente de morte? Oh peixe, eu apenas desejo salvá-los; procuro o seu bem-estar. Coloque a minha boa fé à prova se você quiser. Escolha um do seu grupo, e eu o carregarei em meu bico para o lago do lótus. Ele o verá; poderá até mesmo nadar em volta algumas vezes; e então eu o pinçarei e o trarei de volta até aqui. Ele lhe dirá o que pensar de mim’. ‘Parece muito justo’, disse o peixe. Para fazer essa viagem ao lago, eles escolheram um dos seus peixes mais velhos que, embora meio cego, era considerado muito sábio. A garça o carregou até o lago, jogou-lhe dentro, e o deixou nadar tanto o quanto desejasse.

    O velho peixe ficou encantado, e quando ele retornou aos seus amigos, tinha somente palavras elogiosas para a garça. Os peixes agora estavam convencidos de que eles deviam suas próprias vidas à ela. ‘Pegue-nos’, eles clamaram, ‘pegue-nos e carregue-nos até o lago do lótus’. ‘Como desejarem’, disse a garça, e com o seu bico ela novamente pinçou o velho e meio cego peixe. Mas desta vez ela não o carregou para o lago. Ao invés disso, ela o jogou ao chão e atravessou-o com o seu bico; e então devorou-lhe deixando os ossos aos pés de uma árvore, a árvore da qual eu era o Deus. Feito isto, a garça retornou ao pequeno lago, e disse: ‘Quem virá comigo agora’? Os peixes estavam ansiosos por ver a sua nova casa, e a garça tinha apenas que fazer uma escolha que satisfizesse seu apetite. Até o momento, ela havia comido todos eles, um após o outro. Somente o caranguejo permaneceu. O caranguejo já havia demonstrado que ele desconfiava do pássaro, e agora dizia para si: ‘Duvido muito que os peixes estejam no lago do lótus. Temo que a garça tenha tirado vantagem da sua fé nela. Ainda assim, seria bom deixar esse lago miserável e ir para o outro que é tão maior e mais confortável. A garça deve carregar-me, mas não devo correr risco. E se ela enganou os outros, devo vingá-los’.

    O pássaro aproximou-se do caranguejo: ‘É sua vez, agora’, disse a garça. ‘Como você me carregará?’, indagou o caranguejo. ‘Em meu bico, como os outros’, respondeu a garça. “Não, não’, disse o caranguejo; ‘minha carapaça é escorregadia; posso cair do seu bico. Ao invés, deixe-me segurar em seu pescoço com minhas garras; serei cuidadoso para não machucá-la’. A garça concordou. Ela parou aos pés da árvore. ‘O que você está fazendo?’, indagou o caranguejo. ‘Estamos apenas no meio do caminho. Você está cansada? No entanto, a distância não é grande entre os dois lagos!’ A garça ficou aflita por uma resposta. Além disso, o caranguejo estava começando a apertar firmemente o seu pescoço. ‘E o que temos aqui!’, exclamou o caranguejo. ‘Essa pilha de ossos de peixes ao pé da árvore é a evidência da sua traição. Mas você não me enganará como enganou aos outros. Vou matá-la, se devo morrer na tentativa’. O caranguejo apertou suas garras. A garça ficou em grande dor; com lágrimas nos olhos, ela clamou: ‘Querido caranguejo, não me machuque. Não vou comê-lo. Carregarei você até o lago’. ‘Então vá’, disse o caranguejo. A garça caminhou até à beira do lago e estendeu seu pescoço sobre a água. O caranguejo tinha apenas que pular no lago. Mas ao invés disso, ele apertou suas garras, e tão poderosas eram que o pescoço da garça foi cortado. E a árvore-Deus não poderia deixar de exclamar: ‘Bem feito, caranguejo’!”

    O Mestre acrescentou: “A astúcia nem sempre tem sucesso. A maldade nem sempre prevalece. Mais cedo ou mais tarde a garça traiçoeira encontra um caranguejo. Sempre lembre disto, Príncipe Ajatasatru!”

    A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].

    Fonte: Sacred-Texts em www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm

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    O Bosque dos Bambús

    19/12/2011 às 8:52 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus, Lugares Sagrados do Budismo)
    Tags: Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Rajagriha, Siddhartha, Sidharta Gautama

    No dia seguinte, os habitantes de Rajagriha deixaram seus lares e foram ao bosque; estavam ansiosos para ver o Bem-Aventurado; todos eles o admiraram, e louvaram o seu poder e a sua glória.

    Chegou o momento para ele ir ao palácio do rei, mas a estrada estava tão lotada pelos expectadores, que era impossível avançar um passo sequer. Subitamente, um jovem brâmane apareceu diante do Mestre. Ninguém sabia de onde viera. Ele disse:

    “O Mestre honrado está em meio ao povo honrado; ele concede a libertação. Aquele que reluz como o ouro chegou à Rajagriha.”

    Ele tinha uma voz agradável. Acenou à multidão para dar lugar, e eles obedeceram sem um pensamento de resistência. E ele cantou:

    “O Mestre dissipou a escuridão; a noite nunca renascerá; aquele que conhece a lei suprema chegou à Rajagriha.”

    “De onde ele vem, esse jovem brâmane com sua voz límpida e doce?”, o povo se perguntou.

    Ele continuou a cantar:

    “Aqui está ele, que é onisciente, o Mestre Honrado, o Buda Sublime. Ele é supremo no mundo; estou feliz por servi-lo. Não para servir o ignorante, mas para humildemente servir o sábio e para venerar aqueles que são nobres: existe no mundo uma alegria mais sagrada? Para viver numa terra de paz, para realizar muitas obras do bem, para buscar o triunfo da retidão: existe no mundo uma alegria mais sagrada? Para ter habilidade e conhecimento, para amar as ações da generosidade, para trilhar o caminho da justiça: existe no mundo uma alegria mais sagrada?”

    O jovem brâmane conseguiu abrir um caminho através da multidão, e levou o Mestre ao palácio do Rei Bimbisara. Então, feito seu trabalho, ele alçou-se da terra, e atingindo o mais elevado dos céus, se desvaneceu na luz. Então o povo de Rajagriha soube que um Deus havia considerado uma honra servir ao Buda e exaltou a sua grandeza.

    Bimbisara recebeu o Bem-Aventurado com grande reverência. Ao final da refeição, ele disse-lhe:

    “Alegro-me com a sua presença, meu Senhor. Devo vê-lo com freqüência, e frequentemente ouvir a palavra sagrada dos seus lábios. Você deve agora aceitar uma oferenda minha. Mais próximo da cidade do que aquela floresta onde você habita, há um bosque agradável, conhecido como Bosque dos Bambús. É vasto; você e seus discípulos podem viver lá confortavelmente. Eu dou-lhe o Bosque dos Bambús, meu Senhor, e se você quiser aceitá-lo, sentirei que você prestou-me um grande serviço.”

    O Buda sorriu com satisfação. Uma bacia de ouro foi trazida, cheia de água suavemente fragrante. O rei pegou a bacia e derramou a água sobre as mãos do Mestre. E disse:

    “Assim como essa água derrama das minhas mãos nas suas mãos, meu Senhor, assim possa o Bosque dos Bambús passar das minhas mãos para suas mãos, meu Senhor.”

    A terra tremeu: a Lei agora tinha um solo no qual enraizar-se. E naquele mesmo dia, o Mestre e seus discípulos foram viver no Bosque dos Bambús.

    A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].

    Fonte: Sacred-Texts em www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm

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    O Desejo de Bimbisara

    16/12/2011 às 10:31 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus)
    Tags: Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Quatro Nobres Verdades, Siddhartha, Sidharta Gautama, Três Tesouros

    Então o Bem-Aventurado falou-lhes das Quatro Nobres Verdades. Quando ele terminou, o Rei Bimbisara aproximou-se dele e, na frente de todos, corajosamente proferiu essas palavras:

    “Creio no Buda, creio na Lei, creio na comunidade dos santos (Sangha – constituindo os Três Tesouros).”

    O Bem-Aventurado concedeu ao rei licença para sentar ao seu lado, e o rei falou novamente:

    Em toda minha vida tive cinco grandes esperanças: esperava que algum dia eu fosse rei; esperava que algum dia o Buda viesse ao meu reinado; esperava que algum dia meu olhar repousasse sobre seu semblante; esperava que algum dia ele me ensinasse a lei; esperava que algum dia eu professasse a minha fé nele. Hoje, todas essas esperanças estão realizadas. Eu creio em você, meu Senhor, eu creio na Lei, eu creio na comunidade dos santos.”

    Ele levantou-se.

    “Oh Mestre, digne-se a tomar sua refeição em meu palácio, amanhã.”

    O Mestre aceitou. O rei saiu; sentiu grande felicidade.

    Muitos daqueles que haviam acompanhado o rei seguiram seu exemplo, e passaram a professar sua fé no Buda, na Lei e na comunidade dos santos (Sangha).

    A vida do Buda, tr. para o francês por A. Ferdinand Herold [1922], tr. para o inglês por Paul C. Blum [1927], rev. por Bruno Hare [2007], tr. para português brasileiro por Marcos U. C. Camargo [2011].

    Fonte: Sacred-Texts em www.sacred-texts.com/bud/lob/index.htm

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    A Capitulação de Kashyapa

    15/12/2011 às 0:54 (A Vida do Buda, Grandes Personagens do Lótus, Lugares Sagrados do Budismo)
    Tags: Bimbisara, Buda, Grandes Personagens, Rajagriha, Siddhartha, Sidharta Gautama

    O Bem-Aventurado lembrou que o Rei B

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